sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Leituras atuais

 Olá, como vai vocês? Faz tempo que não posto aqui, mas resolvi fazer um post sobre o que estou lendo. 

Primeiramente quero falar que estou lendo pouco, pois estou lendo um calhamaço no momento. O livro chamado "O conde de monte cristo", do Alexandre Dumas. 



Este livro conta a história de Dantes, um moço que está prestes a casar com o amor da sua vida e está prestes a ter um cargo maior no seu trabalho como marinheiro. Mas, ele não sabe que tem inimigos que não querem sua vitória e que ele está perto de cair em uma emboscada, essa tal armadilha será sua prisão. Então, Dantes é preso, e ficará longos anos na prisão, até conhecer o Abade Faria, que é o seu companheiro de prisão que fará com que Dantes passe a conhecer sobre ciências, filosofias, idiomas e o tira da sua ingenuidade. 
Uma leitura gostosa, leve e cheia de reviravoltas. Estou gostando muito da leitura. Estou na página 238, mas parece que há bastante coisa para acontecer, pois o livro tem mais de mil páginas.








O segundo livro que estou lendo, é um brasileiro, literatura contemporanea. Chamado "Corpos secos", escrito por quatro escritores "Luisa Geisler", "Marcelo Ferroni", "Natalia Borges Polesso" e "Samir Machado de Machado".


Este livro conta a história de Mateus, um moço que pegou a doença "corpo seco", que é uma doeça que está assolando o Brasil, esta enfermidade tem dizimado várias pessoas no país, transformando-se  em uma pandemia, um momento apocalíptico.Mas ele não tem os sintomas que as outras pessoas tiveram, que deixam elas como zumbi e que querem matar uns aos outros. A narrativa do livro vai desenrolando para saber o porquê que Mateus não tem os outros sintomas, mas também, conta história de outros personagens que estão vivendo nesse final de mundo. Os personagens que mais gostei foram "Mateus", "Regina" e "Murilo". 
É um livro que me faz lembrar da pandemia do COVID que teve aqui no Brasil e no mundo.Estou doido para saber o fim do livro. 










Então, é isso. Essas são minhas leituras atuais, espero que gostem. E vocês, o que estão lendo atualmente? E se acaso, vocês já leram esses livros, deixem suas opiniões nos comentários.  

sábado, 28 de janeiro de 2023

A decisão difícil de escolher a carreira profissional

 Eu estava pensando sobre o que escrever no blog e então eu decidi escrever como se encontrar profissionalmente. A tão temida escolha depois que acaba o ensino médio, "o que irei fazer com o meu tempo livre daqui para a frente", é a questão que assola muitos jovens. Eu mesmo estou nesse dilema. 

Escolher uma graduação em meio a tantos cursos interessantes é algo que é desafiador, pois você pode ter interesse em uma area, mas não vê-se trabalhando nela. Eu particularmente gosto de artes, escrita, escutar música, ver filmes, ler livros. Então, uma carreira ideal para mim seria letras, porém eu não quero ser professor. Eu quero ser escritor. Quero viver das palavras e o que elas tem a acrescentar em minha vida.  

Outro curso do qual eu gostaria de ter feito era jornalismo, porém eu comecei essa graduação e nem terminei, pois na época eu queria ser roteirista de filmes, novelas e seriados. Sendo assim, foi um sonho que foi por água abaixo, mas eu gostava das aulas. Eu penso em um dia voltar a estudar jornalismo, pois é um curso que agregará muito na minha carreira da escrita. 

Hoje em dia ter uma graduação é um diferencial tremendo na sua vida, pois com ela você consegue conhecimento e também uma remuneração que é o emprego. Eu tenho inveja de pessoas que tem em mente desde pequenas o que querem ser quando crescerem, eu acho isso de uma maturidade inigualavel. 

Eu já pensei em até medicina, mas são muitos anos de estudos, então desisti. Eu quero algo que me coloque no mercado de trabalho logo, pois eu não vejo outra saída a não ser fazer alguma faculdade que me coloque no mercado de trabalho o mais rápido possível. Pensei em fazer um tecnologo em marketing ou design gráfico porque ser escritor não está me dando tanto retorno financeiro como eu gostaria. Eu estou pensando em fazer isso. 


No final do mês que vem eu volto aqui e coloco se passei em alguma universidade porque eu não quero ficar parado. 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

03 dicas para aprender inglês sozinho



 Olá, tudo bem? Faz tempo que não publico nada no blog. Estava com saudades. Hoje eu quero dar algumas dicas para você que está querendo aprender inglês. Eu comecei a aprender inglês já faz um certo tempo, mas não tinha dado continuidade como eu estou dando agora em 2023, pois a importância do aprendizado de idiomas é a constância. 

O inglês é a língua mais falada do mundo, então com isso já estabelecemos que será um baita diferencial você aprende-la. Poderá assistir filmes na língua original, saberá o que está sendo dito naquela música internacional que você tanto ama e além do mais, conseguirá ler livros em outro idioma. 

Hoje eu trago para vocês três dicas para você aprender ou melhorar o seu inglês:

01. Site da Kultivi

O site da kultivi é uma plataforma de vídeo-aulas gratuitas que abordam vários temas, como por exemplo: matérias para concurso, enem, e aulas sobre oratória, além do mais, também tem aulas de idiomas como: o inglês, francês, espanhol e alemão. 

E o curso é muito bom, com professores qualificados. O de inglês é com o professor Rui Ventura, que aprendeu inglês com livros achados do lixo, e sendo assim, tornou-se um excelente professor da língua inglesa. Recomendo muito esse site.

02. Duolingo

A segunda dica é de um aplicativo que pode ser tanto usado no celular como no computador. É excelente para quem não sabe nada da língua e quer aprender o básico do idioma. Eu uso e recomendo.

03. Conteúdo no YouTube

No youtube é um mar de conhecimento que você pode aprender com diversos profissionais, como por exemplo: Mario Vergara, Carina Fragozo, Na ponta da língua. Entre outros infinitos professores que tem a disposição. 

Então essas foram as dicas para você que quer aprender ou melhorar o seu inglês sozinho. Deixem nos comentários se você utiliza alguma das plataformas ou se você conhece alguma outra que não citei no texto.

domingo, 11 de agosto de 2019

Flush, uma biografia, Virginia Woolf




Título: Flush, uma biografia
Escritora: Virginia Woolf
Editora: Autêntica
Páginas: 113


Sinopse: Um cão - um cocker spaniel para ser mais preciso - e uma poeta se encontram. E depois de uns mal-entendidos acabam se entendendo. Mas tem uma tragédia no meio: um dia, o cão é...bem, não vamos estragar a história. E a poeta se apaixona. Por quem mais? Por um poeta. E depois? De novo: não entregar o jogo. O fato é que acabam na Itália. Os três: Elizabeth, Robert (os poetas) e Flush que este era o nome do nosso herói. Ali, os poetas poetavam e se amavam. Flush, este, flanava pelas ruas ruas de Florença, que era onde moravam, sorvendo-lhe os doces aromas e correndo atrás das cadelas florentinas. E mais não contamos, que para isso servem os romancistas. Mas uma coisa é certa: Flush era um amor de cão. E Flush é um amor de livro. Você vai amar os dois".


Mais uma vez estou cá no blog falando sobre Virginia Woolf, agora é sobre uma biografia, no entanto, não convencional, pois é uma biografia de um cão denominado, Flush que tem um ar de aristocrata, de burguês, da melhor estirpe que você possa imaginar. É criado por uma escritora que escreve poemas: srta. Barret da qual no começo do livro tem uma passagem mais maravilhosas que se possa imaginar de amor entre um cão e uma mulher poeta, as diferenças e as semelhanças que os unem tão calorosamente:

"Estavam ambos surpresos. Pesados cachos pendiam de cada lado do rosto da srt. Barret; olhos grandes e brilhantes cintilavam; uma generosa boca esboçava um sorriso. Pesadas orelhas pendiam de cada lado do rosto de Flush; seus olhos também eram grandes e brilhantes; sua boa era larga. Havia uma semelhança entre eles. Enquanto se olhavam ambos sentiam. Aqui estou - e depois sentiam: Mas que diferença! O dela era o rosto pálido, cansado de uma inválida, isolada, do ar, da luz, da liberdade. O dele era o rosto  rosado de um animal jovem; cheio de saúde  e energia. Seres à parte, feitos contudo do mesmo molde, era possível que cada um completasse o que estava dormente no outro? Ela podia ter sido...tudo aquilo; e ele... Mas não. Entre eles se interpunha o maior dos abismos que pode separar um ser de outro. Ela falava. Ele era mudo. Ela era uma mulher, era um cão. Assim estreitamente unidos, assim imensamente divididos, eles olhavam um para o outro. Então, de um só pulo, Flush saltou de cima do sofá e se deitou onde ele iria se deitar para daí em diante - na manta aos pés da srta. Barret." que incrível esse parágrafo, né? Totalmente surreal!

Ao decorrer do livro Virginia Woolf vai entrando dentro psicológico do cão, dentro da alma dele, dos seus sentimentos, pois sim, é uma vida da qual merece ser contada e minuciosamente detalhada os cães que tantas das vezes são maltratados e as pessoas os tratam com tanta indiferença mesmo quem os cria. Chegou um momento do livro em que srt. Barret estava distanciando-se de Flush, do qual, sentiu imensa tristeza e abandono de sua dona. Depois tem uma reviravolta que desestabiliza a relação entre o cão e a mulher.

Acabei o livro querendo ter um cachorro, sempre quis, um  dia vou ter e vou cuidar dele como um filho. Achei genial a ideia de Virginia Woolf fazer uma biografia de um cão. O livro me remeteu ao filme "Para sempre ao seu lado", que tem como foco a vida de um cachorro da raça Akita e que vive sempre com o seu dono; o professor universitário, é bem lindo o filme também recomendo!

Por fim, quero dizer que a leitura é de fácil compreensão e maravilhosamente bela do começo ao fim, embora, a crítica considere um dos menores livros de Virginia Woolf, porém, ao meu ver é um livro que todo mundo deveria ler ao menos uma vez na vida. Eu, no entanto, já quero relê-lo quantas vezes me forem permitida. Leiam este livro! Leiam Virginia Woolf!



 

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Impressões literária sobre a literatura e a mulher sobre o livro de Virginia Woolf



Primeiramente, quero deixar às claras que Virginia Woolf é uma escritora maravilhosa em sua completude, nada deixa escapar a sua visão. Hoje estou aqui para falar de um livro de que degustei aos poucos na medida certa para não me embriagar totalmente. É um livro para leitores e escritores, denominado: a arte do romance.

Logo, pressupõe-se que trata de literatura pelo título do livro, mas, o livro é esmiuçado em textos pequenos, porém densos e críticos sobre a forma do leitor olhar para o escritor e o escritor olhar para o leitor. Virginia Woolf trabalha bem a critica referente aos resenhistas de livros dos quais ao seu olhar causam certo estardalhaço na vida de um autor com suas criticas incisivas fazendo com que os leitores fujam dos livros publicados. Este texto é o último do livro no qual está subdividido em seis partes.

Entretanto, vale ressaltar um texto do qual eu tive um leve e verdadeiro calor no coração e na alma, denominado: as mulheres e a literatura. Um artigo do qual é esbravejado o não poder - o que seria e esse não poder? As mulheres no século XVIII não podiam escrever, pois a escrita era dominada pelos homens; as mulheres eram acuadas a seus afazeres domésticos e cuidados com o marido. Somente no século XIX que existiram mulheres que se destacaram na literatura como Jane Austen, no entanto, ainda com ressalvas a fazer. Elas só podiam escrever romances, pois era a tarefa das quais elas tinham mais afinidades - suas emoções. Convenhamos que Razão e Sentimento é um livro bárbaro de tamanha volatilidade de sentimentos entre irmãs.

Portanto, ao término desse maravilhoso texto “as mulheres e a literatura”, Virginia Woolf arrisca um futuro incerto do qual mal ela sabia que estava certa: “Assim, arriscando uma profecia, as mulheres no futuro escreverão menos romances, mas melhores; e não apenas romances, mas também poesia, crítica e história. Mas nisso sem dúvida, estamos antevendo aquela idade dourada, talvez mítica, em que as mulheres terão aquilo que lhes tem sido negado por tantas eras: tempo, dinheiro e espaço próprio”. Magnífico, né? Como não suscitar a ideia de Clarice Lispector, Djamila Ribeiro, Lygia Fagundes Telles e Carolina Maria de Jesus: mulheres fortes que dominaram a palavra escrita da melhor forma que lhes aprouver como atualmente, Djamila Ribeiro domina textos curtos mais criticos sobre o olhar da mulher negra na sociedade brasileira, Djamila, uma escritora que sou um grande admirador.

Finalizando este livro me deu vontade enorme de escrever o meu segundo livro. Mas não um romance, mas sim, o meu segundo livro de contos, me veio ideias esparsas que precisam ser concretizadas. É um livro que conversa com o leitor e os apaixonados por livros. É um livro de cabeceira para ser relido quantas vezes forem necessárias como qualquer outro de Virginia Woolf. Recentemente eu li o livro “as mulheres devem chorar … ou se unir contra a guerra” que é belíssimo também.

Recomendo a todos a leitura, embora não tenha dado enfoque em todos os textos da maneira que é merecida, pois são meras palavras isto que acabei de escrever diante da obra estupenda que acabei de ler.

domingo, 7 de julho de 2019

Preconceito literário



Você tem preconceito literário? Não lê um livro porque todos estão lendo? Você é uma pessoa que gosta de apenas dizer que é leitor sem sequer ler um livro? O preconceito literário não é lá coisa de quem ama livros. O preconceito é um julgamento sem conhecer. Então, não tem como você dizer que um livro é bem escrito ou mal escrito, apenas pelo fato de ser best-seller. Sinceramente creio que todos os clássicos, um dia já foram best-seller. Não ler um livro porque todos estão lendo, é pura perda de tempo. É muito bom conhecer todos os tipos de autores, desde os que cuidam da palavra, aos que descuidam dela, pois assim observa-se a literatura de um outro prisma. Um livro é para ser pensado, manuseado, degustado, e silenciosamente pensado.

Mas o pior de tudo é ter preconceito literário sem sequer ter lido um livro. Isso não é coisa de pessoa humilde, pessoa sincera. Sinto lhe dizer mas o mundo está cheio de preconceitos para quê mais um? Leia, leia, e se não gostar, não esnobe, não ofenda. Seja apenas um ditador de palavras sensatas, coerentes com aqueles que amam o livro, pois o livro pode ser ruim para você, mas maravilhoso a outrem. É uma relação muito profunda com o leitor, que mexe com a vida, as emoções. E o intocável ( a mão humana) - a alma. Estou a caminho da minha casa pensando no que vou ler. Acho que irei ler um artigo de jornal, depois me deitar no sofá. Conversar com meu gato, e talvez eu pense em sentar na varanda, e começar a me perguntar como tem gente que ainda tem preconceito.


terça-feira, 9 de abril de 2019

impressões sobre o conto de Clarice Lispector: devaneio e embriaguez duma rapariga

"Devaneio e embriaguez duma rapariga", é o conto que inicia o livro: Laços de família, da minha amada Clarice Lispector. Este conto é narrado no calor do Brasil que o sol reverbera estridente nas persianas ou nas palavras de Clarice: " o sol preso pelas persianas tremia na parede como uma guitarra". E a personagem principal, a rapariga, abana-se com um pedaço de jornal.

Mas como os filhos não estavam, resolveu "amanhecer esquisita", o que significaria isto? Breve responderei. Continuamos. Passara-se um milésimo de segundo e o marido estava arrumado para ir tratar de negócios na cidade, porém, não sabia se a roupa estava bem passada, e a rapariga pouco se importava. E eis que o marido taca-lhe um beijo, enquanto a rapariga responde colérica para o marido deixar de lenga-lenga com ela.

A parti disso, o marido pressupõe que a rapariga esteja doente, porém ao invés de negar, ela aceita agradecida, lisonjeada. E então, começa a odisseia interior, pois a rapariga vê-se ao meu ver liberta das tarefas impostas de ser mãe e cuidadora da casa, pois, anteriormente a rapariga viu que os filhos estavam na casa das titias em Jacarepaguá para "amanhecer esquisita", partindo do pressuposto que antes não podia ser esquisita com os filhos na casa, ou seja, com a obrigação dos afazares de casa e de cuidar dos miúdos.

Em outro trecho Clarice Lispector diz: " A manhã tornou-se uma tarde inflada", ou seja, uma manhã leve, calma e normal tornara-se atípica; grande em largura e em comprimento que só a liberdade do pensamento da rapariga conseguiu destrinchar as correntes e preenchia aquela imensidão com o ser.

Um conto maravilhoso, recomendo todos a lerem. Estou relendo os livros de Clarice para o projeto "lendo Clarice" e este livro Laços de Família é que eu recomecei, por ora, quero escrever minhas impressões de cada conto deste livro e dos outros. Essa foi a primeira impressão, e vocês, o que acharam do conto? Já leu? Releu? Ou ainda está a ler?