domingo, 15 de janeiro de 2017

A literatura como forma de fuga




 
Lemos para sairmos de nossos corpos. Lemos para viajar para outra dimensão. Lemos para fugir da cruel realidade que nos cerca. Ler deixou de ser apenas uma obrigação escolar, e passou a ser um hábito indispensável. 

Leitores estão cada dia mais imersos na questão, de que a literatura é realmente uma espécie de paraíso, pois sabem que lá encontram um lugar acolhedor, calmo, entre outras sensações prazerosas.

Os escritores quando escrevem estão criando mundos para que os leitores possam habita-los da melhor forma que lhes aprouver.  Os leitores são os moradores de lugares jamais habitados.

Quem lê encontra nos livros uma forma de escape, uma forma de salvação de si próprio. Muitos leitores não conseguiriam viver sem a literatura, pois literatura é arte, logo, vem à ideia de que  nenhum ser humano vive sem arte. Sem aquela magia para nos levitar para outra dimensão, para outro espaço.

Muitas pessoas não acreditam no poder da leitura, mas meus caros, eu lhes digo que a literatura em todas as suas nuances é o combustível para vivermos civilizadamente em sociedade.  Para alargarmos nossos horizontes. Para sermos mais humanos. Para termos mais empatia um pelo outro.

Quando digo isto dizem que estou ficando louco, que estou virando um Dom Quixote. Mas será que daqui a pouco não estarei lutando com moinhos de vento?  E tentando discernir do que é a realidade e a fantasia?

A literatura abriga tantas questões das quais não sou capaz de responder, pois sou apenas um leitor em formação. Sou um leitor que estou lendo, lendo, lendo, e irei virar lenda como disse o poeta Leminski.  E quem sabe um dia posso converter não-leitores em apreciadores das obras de Machado de Assis, de Clarice Lispector, de Eça de Queiroz, de Balzac, de Dostoievski, de Kafka, entre outros.

Nada é mais belo do que a literatura pode proporcionar as pessoas nas suas horas de ócio. Quem é um leitor voraz sabe que os livros são diamantes brutos a serem lapidados por seus amados leitores. E não posso deixar de citar uma frase do escritor Jorge Luís Borges:  Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria.


Nenhum comentário:

Postar um comentário